Leitura Criativa
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"A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede." Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Não adianta educar apenas na escola e sim todo seu aspecto social
Durante sua breve palestra, firmemente, delatou algumas experiências sobre educar, educação e educados onde ficou muito marcante a historia
..... Quando minha filha disse que não gostava de tomar café da manha minha esposa e eu, e não gostava de tomar banho em casa, fiquei apavorado, pois recebi esta indagação, pois todos os amiguinhos de minha filha que eram alunos da escola que eu (Rogério Arns Neumann) coordenava não tinham nada disso em casa, apenas na escola, e minha filha não queria ser diferente.....
Sem duvidas fui à parte que mais me marcou, pois deixou bem claro que não adiante educar apenas na escola, o aprendizado está no seio familiar antes de tudo, e este é que deve ser a base para desta forma a escola possa aperfeiçoar e promover novos aprendizados.
Levamos em conta ainda que Rogério Arns Neumann , mantém um estudo muito sério referente a características do desenvolvimento comunitário.
A PASTORAL FAMILIAR

A Pastoral Familiar, portanto, é o esforço pastoral da Igreja visando não só defender e promover o respeito à dignidade da família, seus direitos e deveres, mas também chamar a atenção para a importância e centralidade da família como o principal recurso para a pessoa, para a sociedade e para a Igreja. Ela é o lugar onde mais se investe para o desenvolvimento de um país, já que a família é indispensável para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade.
A Pastoral Familiar parte da família real para a família do possível, sem perder de vista a proposta da família ideal, que é a família cristã, gerada a partir do sacramento do matrimônio e vivendo em forte unidade, harmonia e na gratuita e generosa solidariedade.
Voluntário, educado para ser.

Como começou o seu envolvimento com a área social?

Hoje a Pastoral, apesar da inspiração religiosa, não poderia ser considerada um movimento de promoção da cidadania e do protagonismo comunitário?Rogério Arns Neumann - Unir fé e vida é um dos lemas da Pastoral da Criança. Na adversidade social em que muitas comunidades se encontram, a fé é fundamental para animar a caminhada em busca do seu próprio desenvolvimento. Ela pode ser a esperança no deserto da vida. Tecnicamente, a Pastoral da Criança é uma organização de base comunitária, não uma instituição. Inclusive a Pastoral da Criança passou a existir legalmente apenas em dezembro de 1995, doze anos após o início de seu trabalho, e quando já tinha mais de 100 mil voluntários. Até então era a CNBB que dava a cobertura legal para os convênios.Sem as comunidades e suas lideranças, a Pastoral da Criança não existe. E é essa capacidade de moradores locais em se associar em torno de uma causa comum – a sobrevivência e o desenvolvimento infantil – que faz a Pastoral da Criança existir.
Em Curitiba, você acompanhou o Projeto Modelo Colaborativo, fruto de cooperação entre o Canadá e o Brasil na área social.Rogério Arns Neumann - A origem deste trabalho foi a percepção da Pastoral da Criança de que a eficácia de qualquer trabalho comunitário depende da eficiência das organizações dos três setores e de sua articulação. A orientação para o exame pré-natal, por exemplo, pode ser feito pelas líderes comunitárias da Pastoral da Criança junto às gestantes acompanhadas, no entanto é na unidade de saúde que ele efetivamente acontece. Da mesma forma, o soro caseiro, já comprovadamente eficiente no combate à diarréia, pode ser preparado pelas líderes e famílias, mas se a qualidade da água que as crianças tomam não é boa, não tem soro que resolva o problema em definitivo. Assim, ficou claro para nós a importância de se trabalhar para maior articulação das instituições públicas e privadas aumentando sua eficiência na promoção do desenvolvimento de comunidades.
Em 1999, com o apoio da Embaixada do Canadá em Brasília e da CIDA – Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional, a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança procurou a Prefeitura Municipal de Curitiba para somar esforços e lições aprendidas em desenvolvimento comunitário. Para o desenvolvimento deste projeto-piloto foi escolhida uma região de Curitiba chamada Cajuru, que concentrava muitos desafios sociais.
Dar uma cesta básica ou um prato de comida é fácil, mas como fica o amanhã destas pessoas? Difícil é ter ações consistentes e institucionalmente articuladas, que fortaleçam a capacidade e a iniciativa de indivíduos e suas comunidades, quebrando o ciclo da pobreza. Porque não basta viver, é preciso ter vida em plenitude.
O Canadá, pelo que se diz, é o único país do mundo que inclui no recenseamento nacional perguntas relativas ao terceiro setor e ao voluntariado. O que têm revelado estes censos?Rogério Arns Neumann - O que existe é o Censo do Terceiro Setor, chamado NSGVP – National Survey on Giving Volunteering and Participation (Pesquisa Nacional sobre Doações, Voluntariado e Participação). O NSGVP já foi realizado duas vezes, em 1997 e 2000, sendo fruto da cooperação entre ministérios do Governo Federal do Canadá e várias instituições nacionais do Setor Voluntário. Os resultados estão no site http://www.nsgvp.org/. O último NSGVP revelou que o canadense está se voluntariando menos, porém dedicando mais horas. Outro dado relevante e que motivou muitas ações, é o potencial do jovem voluntário e a sua formação profissional. O voluntariado para o jovem não é visto apenas como uma doação pessoal, mas principalmente como uma busca pela vocação e formação profissional. O primeiro emprego é um dilema mundial e o voluntariado pode ser uma resposta na qualificação profissional, na ocupação do tempo ocioso (mantendo os jovens mais distantes de gangues e drogas), e no despertar de valores, como se doar para construir uma sociedade cada vez melhor. Vale a pena checar o site do Volunteer Canada , que no Brasil tem como equivalente o Instituto Brasil Voluntário – Faça Parte. O programa Volunteering Youth é uma das mais interessantes respostas ao desafio de estimular o jovem a se engajar socialmente, a partir da sala de aula.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
10 motivos para amamentar seu bebê
Camila de Lira, iG São Paulo 03/08/2010 18:44
Começou ontem e vai até sábado a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). O Brasil, junto de quase 170 países, participa desta semana, organizada pela Aliança Mundial de Aleitamento Materno (WABA), com palestras e eventos sobre os benefícios desta prática para mães e filhos.
Mas por que amamentar seu bebê? As vantagens vão da saúde de mãe e de filho ao vínculo afetivo criado pelo ato – tudo isso comprovado por pesquisas. Descubra abaixo 10 – entre muitas – razões para o aleitamento materno.
1. Ajuda na recuperação pós-parto do corpo da mãe
A especialista Fabiola Costa amamentou a filha mais velha até os dois anos e continua amamentando o caçula, de sete meses
Durante o parto, o corpo da mulher passa por alguns traumas: o útero sangra um pouco, os níveis de hormônio ficam desregulados e algumas mães reclamam de contrações depois do nascimento dos filhos. A fonoaudióloga Fabiola Costa, membro do GTIAM - Grupo Técnico de Incentivo ao Aleitamento Materno da Universidade Federal Fluminense e autora do blog Mama Mia, sobre amamentação, explica que, ao amamentar, os hormônios do corpo feminino voltam a se equilibrar.
Fabíola aponta para outro benefício: a amamentação logo após o parto. “A sucção do peito faz com que o útero expulse a placenta mais rápido, e ainda ajuda na imunidade para o neném”, diz. Pesquisas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostram que o aleitamento previne outros tipos de doença, como o enfarto e a diabetes tipo 2.
2. A mãe perde peso – e o bebê ganha
“A mãe que amamenta tem um gasto energético maior ao amamentar. Isso ajuda a perder o peso que ganhou na gestação”, diz Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo pesquisas, o gasto calórico vai de 200 a 500 kcal por dia. Já, para o bebê, o leite materno significa o ganho certo de peso “Com outro tipo leite corre-se o risco da criança engordar muito ou engordar pouco.A criança que mama no peito não fica desnutrida nem obesa”, afirma.
3. Economia de dinheiro e recursos naturais
Pesquisas da Associação Americana de Pediatria mostram que mães que amamentam exclusivamente – ou seja, alimentam o bebê apenas com o leite materno – durante os seis primeiros meses poupam cerca de mil dólares. Nessa equação entraram apenas as quantidades de fórmulas artificiais e mamadeiras que as mães teriam que comprar. A economia seria muito maior se fosse levado em conta que crianças alimentadas com leite materno tendem a ter menos doenças – e, portanto, gastam menos com remédios e pediatra. Há ainda a questão da sustentabilidade: “o leite materno não usa latas nem mamadeiras”, completa Fabíola.
4. Acalma a mãe
Dois hormônios agem durante o aleitamento: a prolactina, que induz o corpo a produzir leite, e a oxitocina, que ejeta o líquido da mama. Combinados, estes hormônios agem no organismo da mãe. Fabíola – que amamentou sua primeira filha até os dois anos e ainda amamenta o seu segundo filho, de 7 meses – diz que a oxitocina, quando liberada, dá a sensação de prazer.
5. Dá sensação de saciedade para o bebê
De acordo com Luciano Santiago, a quantidade de gordura presente no leite varia durante a amamentação. “Logo perto do final da mamada, o nível de gordura do leite fica no máximo, o bebê se sente saciado e para naturalmente”, simplifica o pediatra. As mamadeiras não têm o mesmo efeito, já que seu conteúdo tem sempre a mesma quantidade de gordura. “Com a mamadeira, existe o risco do bebê não querer parar de mamar, porque não tem a sensação de saciedade”, diz ele.
6. Pode servir como método contraceptivo para a mãe
Durante seis meses, se a mãe amamentar exclusivamente o bebê, é possível que ela se valha da amenorréia lactacional, um método contraceptivo natural. A sucção recorrente do bebê na mama faz com que o hipotálamo da mãe não produza o ciclo necessário à ovulação. Mas atenção: Fabíola avisa que esse método só acontece durante os seis primeiros meses, e em mulheres que estejam amamentando em livre demanda.
7. Protege o bebê de alergias posteriores e infecções
Um estudo conjunto das Universidades de Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o leite materno contém imuglobinas que protegem o intestino dos bebês de possíveis alergias alimentares. Luciano Santiago ressalta que os tipos de imuglobinas presentes no leite materno também ajudam a potencializar o efeito das vacinas nos bebês. Ele fala que, para a proteção contra infecções, é recomendável que se amamente (não exclusivamente) até depois de dois anos. “Até dois anos, o corpo da criança ainda não se defende sozinho das infecções”, explica.
8. Cria um laço entre mãe e bebê
“A distância entre o olho da mãe e o seio é exatamente a distância que o neném enxerga. Não é a toa que o neném reconhece a mãe”, conta Fabíola. Além do olhar, o contato entre a pele da mãe e a do filho cria um tipo de laço entre os dois. Um vínculo que, segundo o pediatra Luciano Santiago, “é diferente de tudo que se possa explicar”.
9. Ajuda na formação da mandíbula e da língua do bebê
Fabíola Costa diz que a amamentação é primordial para o desenvolvimento oral do bebê. “A musculatura da boca é exercitada quando ele suga o seio da mãe”, diz a fonoaudióloga. Este tipo de exercício é muito importante, no futuro, para o desenvolvimento da fala da criança. Luciano completa com outras áreas do rosto do bebê que são exercitadas com o aleitamento, como os dentes, os músculos da face, a mandíbula e o maxilar.
10. A longo prazo, as crianças tendem a ficar mais inteligentes
O cérebro humano não nasce completamente formado. É durante os três primeiros anos quee a quantidade de neurônios e sinapses (conexões entre neurônios) aumenta. “O leite materno tem substâncias que favorecem esse desenvolvimento”, diz Luciano Santiago.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
JEITO DE SEURAT

Para saber um pouco mais :em 1886 realizou-se a última exposição coletiva do grupo de artistas impressionistas, Participaram dois pintores com uma nova tendência ao movimento: Georges Seurat (1859-1891) e Paul Sinac (1863-135). Seurat, acabou reduzindo as pinceladas a um sistema de pontos uniformes.Essa técnica foi chamada de Pontilhismo e Divisionismo. Dentro dessa tendência osquadro mais famoso de Seurat é "Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte", quadro o qual fiz a leitura abaixo.
Leitura da Obra :" Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte"
De onde é que vem essa tarde tão linda?
Vem da inspiração de Georges Seurat
Na Ilha Grande Jatte num Domingo à tarde
As coisas acontecem no passado recente
As mulheres, crianças, cachorros e macaos
No fim da tarde triste, na imensidão do lago
As mulheres, crianças, cachorros e macacos
Admiram esse laogo e remete-se ao passado
Sim, lá no lago os barcos velejam
E nas sombra todos se achegam
Para admirar a natureza
Sim, isso hoje não existe mais
Só trabalho duro e muito mais
Natureza já ficou pra trás