
Cabendo ao educador buscar respostas para um bom desenvolvimento da leitura, para o educado. Essas buscas dependerão dos seguintes pontos de vista: Tornar a leitura atrativa e interessante transformá-la em um objeto/estrutura de desejo, sujeito do sentimento de busca do saber sem problematizações como o bloqueio (timidez, discriminação social e psicológica) e principalmente valorizar a individualidade do pensante, potencializando seus saberes já adquiridos para o melhor desenvolvimento da busca do saber desconhecido. Pois a língua é a representação do pensamento, neste sentido a leitura é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, ao levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, pois seu book-glound é muito importante.
Nesta concepção, o texto é visto como simples produto de codificação e decodificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, mostrando, portanto, o conhecimento do código utilizado.
Os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente- se constroem e são construídos no texto, desta forma leitura é uma atividade na qual se leva em conta as vivências já adquiridas e os conhecimentos do leitor; e exige do leitor bem mais que o conhecimento do código lingüístico, uma vez que o texto não é simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado por um receptor passivo.
O processo de leitura é vasto, mostrando assim que a leitura não pode ser superficial deve-se ver o alem do que as letras, figuras, gestos, cores entre outros meios transmitem, podendo haver o enriquecendo no leitor (ensino aprendizagem).

A leitura é uma atividade de produção de sentido. Mostrando assim a importância da interação social, pois devido à leitura possuir vários meios de aquisição do conhecimento, é importante salientar como essa leitura deve ser feita (orientações sobre concepção de leitura); o educador necessita ter a habilidade de interação entre os instrumentos texto e leitor, lembrando que essa relação tem um valor muito forte para adquirir do saber. Destacando ainda a individualidade da aquisição cujo leitor, pode ler o texto com facilidade e velocidade porem sem adquirir sentido aos signos, ler, mas precisar de ajuda para compreender os signos parciais que ainda não possuem sentido (entendimento parcial) ou ainda o leitor que não adquiriram sentido aos signos e precisam buscar uma nova forma para compreender o texto. Levando em conta o conhecimento já adquirido pelo leitor podem-se achar meios para decodificação dos signos ainda desconhecidos/sem entendimento, pois leitura é troca, partilha e desfio para a aquisição do conhecimento.
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